Testemunhos: Aflição de mãe. Violência doméstica. Violência psicológica.
Eram 11h da noite quando estava a chegar a casa depois de mais um dia de trabalho. Tinha dado aulas a crianças desde os 3 anos de idade e a adultos, organizara a papelada para o dia seguinte e deixara tudo preparado para o próximo dia.Artigos Educação, Textos Educação, Atividades Educação Infantil, Educaçao, Artigos Educação, Textos Educação, Atividades Educação Infantil, Educação Escolar, Educação Crianças, Educação Adultos, atividades ensino básico, recursos para ensino básico, atividades ensino primario, Educação, educação escolar, Ensino Básico Atividades e Recursos, fichas ensino básico, Atividades ensino básico, recursos para ensino básico, testemunhos, Violencia, violencia domestica, violencia psicologica, testemunhos de violencia, testemunhos de violencia psicologica, testemunhos de violencia domestica, violencia domestica em Portugal
De repente, olhando para a direita enquanto passava por uma paragem de autocarro, apercebi-me de uma senhora que gritava descontrolada com uma criança que não parecia ter mais que três anos. Abrandei o carro.os Educaç
A criança cada vez chorava mais, à medida que a mãe respondia com gritos e imprecações.
Parei o carro e dirigi-me a elas com o propósito de tentar acalmar a situação e perceber o que se passava.
A mulher ao ver-me aproximar esticou o dedo e disse:
- Mais uma para me dar lições de moral? Experimente estar desempregada, sem ter o que comer e levar pancada em casa…
Por momentos senti-me golpeada e sem saber o que fazer. Tentei colocar-me na situação que me descrevera e não consegui reter as lágrimas que me rolaram pela face. O que se pode dizer a uma pessoa nesta situação? – pensei.unhos de violencia psicologica, testemunhos de violencia domestica, violencia domestica em Portugal
As minhas lágrimas surtiram um efeito na senhora, que eu não estava à espera. Olhou intrigada para mim e, por momentos, ficou sem dizer nada.
Sentindo-me dorida pelo seu sofrimento compartilhei: não sou eu que estou a passar por aquilo que você está a passar, mas uma coisa sei, é que nenhum ser humano deveria passar por isso. Sei que ama muito a sua filha, ela não tem culpa do que a senhora está a passar, e o seu desespero não muda nada. Podemos conversar um pouco?ncia domestica, violencia domestica em Portugal
Conversamos, choramos e partilhamos um momento em que dois seres foram simplesmente humanos, enquanto a criança aninhando-se no colo da mãe, acabou por adormecer.logica, testemunhos de violencia domestica, violencia domestica em Portugal
Informei-a acerca de organismos que a pudessem ajudar.
Espero que esses organismos realmente funcionem, que não sejam apenas como muitos organismos e associações que não passam de nomes, e na realidade não apoiam, ou não são realmente eficazes…
De que servem as leis no papel se na prática não funcionarem?
Claro que é importante existirem essas leis, mas não chega!
Será necessário a desgraça bater-nos à porta para conseguirmos entender a dor de quem sofre????
É importante que (antes disso) lutemos por um mundo melhor em que aquilo que é professado na Constituição seja realmente colocado em prática.
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